Frevo de rua é um frevo tocado por orquestra instrumental,
sem adição de nenhuma voz cantando.
Nos anos de 1930, com a popularização do ritmo pelas
gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se
a definir o frevo como "frevo de rua", quando puramente instrumental.
É o mais comumente identificado como simplesmente frevo, cujas características
não se assemelham com nenhuma outra música brasileira, nem de outro país.
Primeiro gênero a surgir, diferencia-se dos outros por não conter letra alguma,
pois é destinado exclusivamente para ser dançado.
E ainda há subdivisões a partir do frevo de rua:
"frevo de abafo", em que predominam as notas
longas tocadas pelos metais, com a finalidade de abafar o som da orquestra
rival;
" frevo-coqueiro", uma variante do primeiro,
formado por notas curtas e andamento rápido, onde os metais (geralmente
trompetes e trombones) são mais valorizados, porque atingem notas mais altas,
por isso a denominação, coqueiro;
"frevo-ventania", de uma linha melódica bem
movimentada, onde as palhetas (saxofones, geralmente) tem mais destaque na
execução da música;
" frevo de salão", um misto dos três outros tipos
que, como o nome já diz, é próprio para o ambiente dos salões.
Frevos de rua famosos: Vassourinhas, de Matias da Rocha;
Último dia, de Levino Ferreira; Trinca do 21, de Mexicano; Menino Bom, de
Eucário Barbosa; Corisco, de Lorival Oliveira; Porta-bandeira, de Guedes
Peixoto.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário